Não é muito difícil entender porque o fortíssimo e tradicional Jorge Wilstermann se classificou para as quartas de final da Libertadores, deixando pra trás o Atlético. Motivos e culpados são o que não faltam, o que realmente falta é alguém que solucione os nossos problemas.
É um absurdo a torcida, que, como sempre, foi sensacional ontem, ter que cantar "eu acredito" contra o Jorge Wilstermann, e pior, é um absurdo inigualável e sem tamanho ser eliminado por um time da Bolívia. A verdade é que, há cerca de 2 meses, já sabemos o que vai acontecer antes do jogo começar, semelhante ao que esperávamos do Atlético na década passada, nada.
Como explicar, senão o maior, um dos maiores vexames da história do clube, essa é uma árdua tarefa. Talvez a demissão de Roger Machado na véspera de 2 decisões, talvez a má fase acentuada no momento mais importante da temporada, ou até o descomprometimento de alguns.
Sobre o jogo, o primeiros 25 minutos nos deram grande esperança de que íamos avançar, afinal, o time jogou como se espera e como se deve jogar. Chutes de fora da área, jogadas de linha de fundo, tudo, menos os cansativos e ineficazes chuveirinhos desesperados como de costume tivemos no final da partida.
Difícil entender as substituições do técnico Micale, Otero no começo do jogo seria viável pelos chutes de longa distância, no final, é e foi completamente inútil, Rafael Moura seria uma opção melhor, uma vez que, o time abusou do chuveirinho, Valdivia até hoje não mostrou a que veio, aliás, esse é um exemplo de como falta alguém que planeje as contratações.
Vale ressaltar a partidaça feita por Rafael Carioca, várias roubadas de bola e muita qualidade na distribuição. Vale notar também que o time caiu muito na saída do Luan, o jogador que estava dando alma ao time.
Ao menos agora temos 4 meses de vantagem sobre os outros clubes para planejar 2018, afinal, já jogaram 2017 no ralo, agora é repensar tudo e, quem sabe, com um novo presidente, novos jogadores e nova comissão técnica consigamos voltar a disputar alguma coisa.